terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Retrospectiva "Gueimeira" 2013 - parte 2

terça-feira, 31 de dezembro de 2013 - by AlexHidanBR

Falta pouco pra esse maravi-wonderful ano acabar, então bora apresentar aqui a parte 2 da nossa retrospectiva, de tudo que você não viu na parte 1 (jura?) e vamos falar um pouco dos outros 9 jogos que tiveram um grande destaque em 2013.

Metal Gear Rising: Revengeance



Então pessoal, já imaginou que louco um Metal Gear Solid, no qual é pura pancadaria? Bem, seu desejo foi realizado, fera. Metal Gear Rising foi a princípio um jogo de Metal Gear Solid comum, de Stealth mesmo, que quer dizer, um jogo que você tem que ficar se escondendo e atacar os caras sem ser percebido, se esconder debaixo de caixas de papelão e bem... aquela coisa toda. Porém, a empresa Platinum Games interferiu no projeto porque o Kojima tava tendo umas tretas pra continuar a produção do jogo, e pensou "ah quer saber? vamos começar tudo de novo, com a ajuda dos caras da Platinum" e nasceu esse jogo aí, de extrema influência na história da franquia.

Dizem que a história desse jogo é boa, mas tem partes que você presencia e pensa "ah cara, podiam ter caprichado mais aqui", mas isso pode ser ignorado pelo gameplay. Como eu disse, é pura pancadaria. Você possuí o controle de Raiden, uma espécie de ciborgue, que possuí um forte arsenal de batalha envolvendo espadas e armas de fogo. No jogo, é quase sempre o mesmo esquema: se aproxima dos inimigos (pode ser por "Stealth" que é se aproximar sem ser detectado), mate todos que estão no local e depois vai pro chefão.

Em questão de gráfico, o jogo está estupênduo. Isso porque as cenas de batalhas contra os chefes são as mais bonitas do jogo, segundo críticas. E os efeitos utilizados durante as batalhas contra os diversos inimigos do jogo realçam o agrado visual em geral existente nesse jogo. A trilha sonora é do caramba! Um dos pontos mais fortes do jogo, porque tem rock, metal... esses estilos musicais que deixa qualquer um "excitado" durante a jogatina, quase que um efeito energético.

Fire Emblem Awakening



Fire Emblem uma franquia icônica para a Nintendo. Ela é um Tactical RPG que quer dizer "RPG de estratégia ou tática" e é baseado na era medieval, com um toque de fantasia, onde existem deuses, monstros, fadas, feiticeiros, etc. A maioria dos jogos foi lançado só pro Japão, sendo lançado pro ocidente só a partir de 2003, então é comum você provavelmente não estar familiarizado com essa franquia.

O Awakening foi desenvolvido pela empresa Intelligent Systems a mesma que fez a franquia Advanced Wars. O jogo funciona assim: você tem um time, nesse time pode ter guerreiros que usam armas como espadas, lanças, machados, etc e tem magos ou feiticeiros, que podem usar ou magia branca (que é pra curar e tal) ou magia negra (que são "poderes de fogo" e tal). Aí as armas dos carinhas do seu time podem evoluir, de E (sendo a mais fraca) pra A (sendo a mais forte). E o bagulho é estratégico, então imagina como se isso fosse um tabuleiro de xadrez: você controla as ações e o quanto de "quadradinhos" seu carinha tem que percorrer, e então você finaliza o seu turno e deixa o computador fazer a parte dele.

O jogo te dá a opção de criar um carinha customizado, aí você escolhe o quanto o seu carinha tem de status, e depois te dá duas opções: de jogar no modo casual (onde seus carinhas conseguem renascer caso morram) ou no modo clássico (aí já não renasce mais, igual os Fire Emblems antigões). Os gráficos são bons pra um jogo de Nintendo 3DS, mas as vezes tem uns "bugs" de por exemplo o pé dos caras desaparecerem durante as cutscenes, mas não é nada super-preocupante, isso não acontece com frequência. O que anima são as ilustrações, super bem feitas na minha opinião. Dizem que o fator replay desse jogo é "treta" porque depois que você zera o jogo, as coisas ficam umas 10x mais difíceis, quase chegando a nível de dificuldade "Dark Souls", que é um jogo pra XBox360 e PS3 que já é famoso pela sua insana dificuldade.

Pokémon X & Y



Isso daqui é uma tradição linda de Deus, até me dá lagrimas só de ver um video gameplay dessa paixão aqui. O que acontece é que Pokémon X ou Pokémon Y se passa na sexta geração de pokémons. O local do jogo se passa numa região chamada Kalos e, diferente de Unova, a região de Pokémon Black & White, Kalos possuí uma diversidade bem plana de pokémons, misturando pokémons da primeira geração, e também das outras gerações mais antigas, com a da sexta geração. Isso supostamente foi feito porque o Black & White desapontou o pessoal das antigas por não ter praticamente nada de pokémon das outras gerações e só terem focado nos 156 novos da quinta, aí no X & Y misturaram os 69 novos da sexta com o resto das gerações anteriores.

Bem, vamos às novidades: fizeram um novo tipo de pokémon chamado Fairy (tipo Fada) que até onde eu sei ganha de pokémon Dragão, o que é um tanto engraçado pra algumas pessoas, uma "fada" ganhando de um "dragão". Inventaram uma coisa chamada Mega Evolução que alguns pokémons agora conseguem evoluir temporariamente em algo novo durante as batalhas e depois da batalha volta ao normal. Depois falam que Pokémon virou "Digimon" e não entendem porquê.

Os cenários desse novo Pokémon, quero dizer, da região Kalos, possuí uma grande quantidade de variações: tem florestas, vilas, cidades metropolitanas, fábricas, áreas de gelo, áreas vulcânicas, lugares que tem muita neblina, parques, pistas de bike, estádios, etc. Aparentemente o pessoal que desenvolve o jogo decidiu deixar os sprites pra lá e agora implantaram ambientes tridimensionais, deixando a exploração do mundo aberto de Pokémon X & Y mais agradável.

Tem um recurso chamado Pokémon-Amie que é tipo, você fica cuidando dos seus pokémons, interage com eles com a canetinha do 3DS e fica fazendo "calinho" neles :3

Rayman Legends


Jogos de Plataforma ainda existem, não morreu não! Isso é prova de que Rayman Legends existe. Para quem não jogou o antecessor Rayman Origins permita que eu explique: você joga com 1 personagem, sendo assim o modo single player, ou com 4 personagens, fazendo o jogo ser multiplayer. Aí você entra no mundo de Rayman, que é uma criatura sem pernas, braços e pescoço, e o mundo dele [e todo fantasioso, tem umas criaturas muito doidas e por aí vai. Aí você explora os variados níveis existentes do Origins, com o único objetivo de chegar até o final da fase, enquanto você vai libertando as criaturas aprisionadas chamadas Electoons e coletando as "moedinhas" chamadas Lums.

Bem, esse é o mesmo esquema usado em Legends, mas o Legends comparado com o Origins tem muito mais fases (cerca de 120, comparado com os 60 e poucos do Origins) e melhora gráfica, graças a um efeito de luz que os caras inventaram. O jogo é extremamente divertido tanto no single player quanto no multiplayer, e segundo críticas, o Legends é até mais desafiador. Ah sim, e o jogo tem personagens novos pra escolher, em comparação ao Origins.

A versão do Wii U aparentemente é superior, porque possuí mais opções de gameplay que as outras versões, como por exemplo, ele tem a possibilidade de jogar com até 5 pessoas, o modo Off-TV (você fica jogando no GamePad) e mais interatividade com os menus do jogo através do GamePad.

Super Mario World 3D World


Esse é o jogo da série Mario Bros que é o jogo de lançamento do Wii U, que nem foi Super Mario 64 pro Nintendo 64 e Super Mario Galaxy pro Wii. Ele é baseado na sub-franquia New Super Mario Bros só que com uma variedade de gameplay 3D, ficando que nem ficou o Super Mario 3D Land pro Nintendo 3DS.

Nesse aqui, você joga com 4 personagens: Mario, Luigi, Toad e Princess Peach. Cada um possuí uma habilidade única que deixa o jogo mais dinâmico, evitando dos personagens serem meras cópias um do outro. Esse jogo tem várias funções com o GamePad como por exemplo o Off-TV que você joga o jogo no GamePad e não na TV, e tem modo online também, com o pessoal da Nintendo Network.

Os caras inventaram uma transformação nova que é uma que transforma os personagens em gatinhos, e com isso eles conseguem escalar paredes e alcançar lugares bem altos. Os cenários são bem coloridos e combinam super bem com os temas abordados pelas fases durante a jogatina, com coletáveis como estrelas verdes espalhadas por aí, só pra aumentar aquela sensação de "pô eu fiz algo aqui, eu conquistei algo" até porque o Wii U não tem conquistas/troféis que nem as concorrentes.

Esse jogo é pra todo fã de Mario, segundo críticas, esse jogo faz o Super Mario 3D Land parecer um protótipo. Isso aqui é Mario em sua essência mais pura, ou algo assim.

Sonic Lost World


Sonic não podia faltar aqui de jeito nenhum, até porque esse jogo causou grande destaque por aqui na Mad Joystick, com a Mad Cast que fizemos de Sonic e tudo mais. Bem, esse jogo trás aquela sensação de "pô, to jogando Sonic Colors de novo" porque aqui você usa os power-ups chamados Wisps, o que agrada uns e desagrada outros.

Esse jogo tem um esquema similar ao Super Mario Galaxy, que é de você ficar explorando um planetinha novo. Alías, esse planetinha que eu to falando é onde se passa os eventos desse jogo, se chama Lost Hex e nele abita uns bixo chamado Zeti. Pois bem, o vilão da franquia, Dr. Eggman (ou Dr. Robotnik pros retrôzões) já tinha chegado nesse Lost Hex antes do Sonic, que por final, está com Tails nessa aventura, o seu amigo raposa de dois rabos, mas só o Sonic é jogável.

Aqui o gameplay é aquele usado desde o Sonic Unleashed, que é de você correr, pular, dar Homming Attack e soltar Boost, no qual você faz o Sonic atravessar a barreira do som e fazer com que literalmente atropele tudo que vê pela frente. Porém, Lost World tem novidades. Você pode fazer Parkour, que é o termo usado quando alguém fica andando sobre uma superfície vertical, que geralmente são paredes, e fica pulando de um ponto para outro, enquanto ta correndo pelas paredes.

Além dos poderes que eu já citei, que são os tais power-ups, você pode interagir com o cenário, mudando de um ângulo para outro, e assim encontrando caminhos alternativos para completar a fase, o que é bem bacana porque você acaba brincando com os diversos ângulos que os cenários possuem.
Deixe-me falar do bixo Zeti. Isso na realidade é o nome de uma raça alienígena, e tem 6 deles, chamados de Deadly Six nesse jogo e você precisa travar umas tretas com eles porque eles são os vilões desse jogo, junto com o Dr. Eggman.

O jogo suporta modo multiplayer, no qual você controla o Sonic e uma navezinha que o Tails controla (modo cooperativo) ou dois Sonics, que só dá pra diferenciar através de uma luzinha que fica na cabeça de cada um (modo versus) no qual vence quem chega mais rápido no final da fase.

Os gráficos estão bem coloridos, assim como está em Super Mario 3D World e tem as Red Rings, anéis que servem pra você colecionar, e são espalhados por todas as fases do jogo, dando um fator replay pro jogo, se bem que não é só isso, tem também de conseguir uma nota boa nas fases, que vai de C até S, se não me engano.

DmC: Devil May Cry



O novo Devil May Cry foi polêmico porque mudaram o visual do protagonista Dante. Ele sempre foi um cara de cabelo curto, liso e branco, e aí criam esse novo Dante, de aparência bem diferente, apesar que parece que mudaram apenas o cabelo, o resto permanece, mas isso deixou muitos fãs revoltados, mas sabe como é, uma hora o pessoal desencana e começa a apreciar o jogo como ele é, não porque o rapaz mudou de aparência.

Esse jogo foi feito pela Ninja Theory, uma empresa pequena que fez alguns jogos tipo Enslaved e Heavenly Sword. Foi distribuída pela gloriosa Capcom. A Ninja queria fazer um Devil May Cry mais "ocidental" e deixou um clima mais de punk-rock no jogo, daí que vem o novo visual do Dante, dos demais personagens, e dos inimigos, que em sua maioria (se não for toda) são demônios.

A jogabilidade é tradicional da franquia Devil May Cry: você tem uma espada, um par de revolveres e você pode se transformar em um completo capeta por tempo limitado (fica drenando a barrinha de magia), fora que tem aqueles momentos de exploração durante uma batalha e outra.

Os caras até diminuíram a dificuldade do jogo, em relação aos anteriores da franquia, para poder deixar o jogo mais apresentável para novos públicos, especialmente públicos que nunca jogaram Devil May Cry na vida. Daí, caso você já seja um gamer hardcore de Devil May Cry, sugiro sempre começar no modo mais difícil disponivel. Fazer combos nesse jogo também ficou mais fácil, mas não ficaram inteiramente "bobinhos" de serem feitos, mas qualquer um consegue fazer.

Mas esse Devil May Cry não perdeu a essência, coisas dos outros Devil May Crys estão aqui, mantendo até a nostálgica taradice de Dante por pizza e rebeldia marcante, só que mais infantilizado nesse jogo.

Beyond Two Souls 


Conhece um jogo de PS3 chamado Heavy Rain? Caso não, vou explicar: é um jogo interativo, você faz alguns comandos no controle e vê algo acontecer no jogo. Basicamente, é um filme no qual você interage fazendo pequenos movimentos ou sequência de botões.

Beyond Two Souls segue a mesma pegada. É essencialmente um filme, mas você controla algumas partes desse filme e vê o que acontece nas próximas cenas. Aparentemente, esse jogo comparado com o Heavy Rain, é bem mais interativo, já que há momentos que você controla a personagem completamente e não somente o que ela vai fazer em alguma cena específica.

Vamos falar do que se trata esse "filme em forma de jogo", você controla a personagem Jodie Holmes, interpretada pela atriz Ellen Page, e você controla ela durante 15 anos, ou seja, desde os 8 anos até ela completar 23. E a história fica rodando em torno do poder sobrenatural que ela tem desde o nascimento que é o Aiden. o Aiden nada mais é um esquema dela controlar coisas usando o poder da mente, e você controla esse poder dela, usando funções do controle.

Esse jogo é considerado o melhor jogo gráfico para o PlayStation 3, se não dessa geração inteira, porque foram muitos detalhes colocados no rosto e no corpo de várias pessoas incorporadas nesse jogo, quero dizer, detalhes faciais bem feitos e tudo mais. Possuí cerca de 12 finais diferentes, determinados pelas ações que você faz ou escolhe em fazer no decorrer do jogo.

Apesar do jogo parecer perfeito para um "filme em forma de jogo", há momentos em que o jogo fica automático, ou seja, fica parecendo um filme mesmo, e há críticas relacionadas ao enredo, quero dizer, ao script desse jogo, que dizem ser muito fraco pois tem pouca coisa de originalidade nele.

Grand Theft Auto V


Decidimos deixar o melhor por último. GTA V é a realização do ano, desenvolvido pela épica Rockstar Games, e tornou-se o jogo titulado Game of the Year por diversos sites como GameSpot e Metacritic. Lançado por enquanto só para PlayStation 3 e Xbox360, mas daqui a pouco a Rockstar lança pra PC pra deixar todo mundo feliz.

GTA V tem a mesma fórmula que os outros: roubar carros e fazer muita zoera em um mundo aberto. O local se passa em Los Santos, cidade que originalmente é de SanAndreas, mas não tem San Fierro e Las Venturas, que são as outras cidades de SanAndreas aqui, em GTA V só tem Los Santos. Porém, é uma Los Santos 10x maior que a Los Santos de San Andreas, e ainda tem a "zona rural", cheia de florestas, montanhas e praias.

Você controla pela primeira vez na franquia, 3 personagens diferentes: Michael, Franklin e Trevor. Michael é um ladrão de bancos que está aposentado, Franklin é um afro-desencente (neguinho) que recentemente entrou no mundo do crime, e Trevor é um ex-militar pirado da cabeça.

O jogo possuí missões principais e paralelas, e as missões são longas, levam muito tempo para serem completadas, as paralelas me refiro a missões relacionadas a coisas fora da história principal, você pode fazer missões de policial, bombeiro, paramédico, missões envolvendo pessoas fora da história principal, missões envolvendo ter múltiplas namoradas, e por aí vai.

Você controla 1 de cada vez. Aí por exemplo, você ta com o Michael, aí quer usar o Trevor, você usa o D-Pad no controle para selecionar quem você quer controlar, e o jogo te "teletransporta" para o Trevor, que está em outro canto do mapa. E isso que é maneiro, de você jogar com por exemplo o Michael, e os outros dois (Trevor e Franklin) ficam em modo "automático" onde o PC fica jogando em plano de fundo por você. As vezes acontece de você estar em um lugar com o Trevor, aí muda pro Michael ou Franklin, e depois quando volta pro Trevor, ele esta em um lugar completamente diferente de onde você estava.

Existe um grande arsenal de armas nesse jogo, e de veículos, quase o dobro que GTA IV teve. E o destaque fica também no modo online, batizad de GTA Online, no qual você cria um personagem customizado e explora o mapa de GTA V fazendo missões cooperativamente com outras pessoas do mundo todo.

Certamente, esse jogo todos devem jogar. Tem muita coisa pra se fazer nele, dá pra ficar meses jogando isso.

----

Bem, é isso pessoal, espero que tenham gostado e que 2014 comece bem para todos, e que vocês joguem muito , tanto os lançamentos desse ano como os do ano que vem!

About the Author

Write admin description here..

© 2013 Mad Joystick. WP Theme-junkie converted by Bloggertheme9