segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mad Review: Solatorobo: Red The Hunter

segunda-feira, 27 de maio de 2013 - by Zyky

Você leu o nome do jogo? Sim? Leia novamente.

Você por acaso conhece este jogo? Já ouviu falar dele? Não? Bom, isso era esperado. Agora, se você conhece o jogo, venha cá me dar um abraço, pois será a segunda pessoa que já me falou que conhece.

Convidada pelo meu colega Nick e agora fazendo parte dessa bagaça (no bom sentido, claro X3), venho falar deste jogo que, surgindo de forma tão inesperada em minha vida, a marcou tanto a ponto de se tornar meu RPG favorito e motivo de inspiração para muitas coisas.






Lançado em 2010 (no Japão, no resto do mundo foi em 2011) para Nintendo DS, foi considerada a sequência espiritual de Tail Concerto (1998), de Playstation One. Sequência espiritual pois tem as mesmas características, mas um não está diretamente ligado ao outro, nem é possível saber qual acontece depois de qual. É um RPG de jogabilidade consideravelmente simples, e por ser para DS, a tela Touch é pouco explorada, mas isso não ofusca suas outras qualidades. Além de explicar cada um de suas funções, aqui vou tentar listar 3 motivos para se jogar (além do fato de eu estar falando do jogo, e acho que isso já é o bastante u.u):

Produtores

É da Bandai gente. O jogo foi produzido e distribuído pela Bandai Namco!
PS: nos EUA foi distribuído pela XSEED e na Europa pela Nintendo, mas ainda se vê o logo da Bandai Namco na inicialização. ^^

Jogos da Bandai não são de se deixar desejando em algo, peguemos como exemplo Tekken e o nostálgico Pac-Man. Ah, e Ace Combat também, não podemos esquecer do diviníssimo Ace Combat. *U*

 

Além da Bandai, também tem a CyberConnect2, que ficou responsável pelo desenvolvimento. Você conhece o estúdio pela sequência do jogo .hack e Naruto Shuppuden. Ela, além de fazer animações espetaculares, ficou responsável pelas aberturas, e olha, depois delas, tenho certeza que sua vontade por conhecer o jogo aumentará. Mas vamos falar melhor disso adiante.

Uma das várias cutscene maravilhosamente bem animadas e bem feitas


Arte e musicalização

Hoje em dia muitas pessoas só ligam para gráficos se estes fores realistas. Se os movimentos do personagem não forem o mais próximo possível do real, o jogo não presta. É claro que nem todo mundo pensa assim (glórias...), mas a primeira coisa que o jogo impressiona no que diz respeito a gráficos é a abertura.

Duvidam? Dêem uma conferida vocês mesmos:



Pensou que era de um anime, né? Pode falar que sim, pois eu pensei a mesma coisa, cheguei até a pesquisar, mas na verdade foi o método utilizado pela CyberConnect2, o mesmo usado em Tail Concerto.

Todos sabemos que a capacidade gráfica de um Nintendo DS não é muito grande (admitam, nintendistas >_>), mas neste jogo eles aproveitaram o que tinham ao máximo. Os gráficos não são realistas, mas de uma arte muito bela e bem feita. Gráficos artísticos, sabem? Com riqueza de cores. As formas não precisam ser exatas, os movimentos não são precisos, mas é possível entender exatamente o que acontece na cena, com todos os objetos, tanto aqueles que de interação com o jogador como aqueles que estão ali só para ocuparem espaço ou completarem o cenário. Não saberia comparar com artes de outros jogos, mas ainda sim, são admiráveis. Isso na minha humilde opinião claro. Uma curiosidade é que só comecei a realmente prestar atenção nos gráficos artísticos depois de jogar este jogo.

Agora a música. Ah, a música, tão bela, tão complexa, falando conosco de formas diferentes.



Em alguns lugares, se você comprar o jogo, vêm junto um CD com parte da trilha sonora (meu sonho de consumo), e esta foi muito bem feita. Posso comparar às trilhas sonoras de jogos como The Legendo of Zelda, com direito a orquestra, e algumas músicas são até cantadas! A da abertura e a do encerramento, minha favorita, tem a letra que condiz com partes da história ou com um personagem, além de ter uma melodia maravilhosa.



Tanto arte quanto trilha sonora foram muito bem feitos, que encantam e surpreendem a cada instante, suprindo o que pode vir a faltar no jogo, coisa que vale a pena ser apreciada.

História

Se é um RPG, tem que ter história, senão não pode ser chamado de RPG.

Aqui você controlará um Caninu de 17 anos chamado Red Savarin nas ilhas flutuantes de Shepherd Republic. Vamos deixar algumas coisas bem claras:

  1. O jogo se passa em uma era pós-apocalíptica, onde os humanos foram extintos
  2. Existem duas raças que dominam o mundo: os Caninus (furry’s baseados em cachorros) e Felinekos (furry’s baseados em gatos).
  3. PS: Não sabe o que é um Furry? Criaturas humanóides com características de animais. Ok?
  4. As “nações” ficam em ilhas flutuantes sobre um mar de plasma mortal. Bacana, né? =3


Uma Felineko e uma Caninu; deu ara entender a diferença agora?

Outro aspecto que é legal ressaltar é que a tecnologia lá é bem avançada. Avançada a ponto de se poder controlar, modificar e até capturar robôs, ou mechas, sem falar que o único meio de transporte são as naves, claro. A maioria dos personagens tem seus mechas, e o que você controla se chama Dahak. Sim, e aqui vemos outros 2 pontos importantes (e bem legais): você controla um personagem que controla um mecha, ou seja, acaba controlando 2 de uma vez só. o/

Mecha Dahak

Bom, sabendo estes detalhes, a história é dividida em duas partes. Na primeira, você, ou Red, vai cumprir uma missão, que é resgatar um documento roubado. Ah, outra coisa: você (ou Red) é um Hunter, que pode ser traduzido como Caçador ou, o que eu prefiro, Mercenário. Voltando a história, você e sua irmã, Chocolat, a bordo da Asmodeus, sua nave/casa/quartel/o que mais você quiser, voam até outra nave onde executarão a missão. A outra nave pertence a uma organização chamada Kurvaz. Se ela é boa ou má, sei lá, decidam vocês.

Lá, algumas coisas acabam saindo errado, como uma criatura gigantesca (gigantesca mesmo! o_o’) surgir em meio ao mar e atacar a nave, fazendo com que Red tenha que sair de lá às pressas, e outra é ele encontrar uma criança ferida, desacordada no meio do caminho, se arriscando decidindo salvá-la.

Bom, acho que este trecho já basta para atiçar sua curiosidade, mas isso não é nem a primeira linha do que realmente é a história deste jogo, cheia de reviravoltas, segredos e surpresas, principalmente na segunda parte. Se você é alguém que se liga mesmo em um jogo com bom enredo (como eu X3), esse aqui é perfeito para você. Cada fala e ação são importantes, e de alguma forma serão lembrados mais para frente, no decorrer do jogo. Não, este jogo não é como Final Fantasy, que tomando uma ação diferente, final será diferente. Tem um começo e um fim, dividido em duas partes, mas cada um dos capítulos (as subdivisões) tem seu charme.

 


Jogabilidade

Eu disse três motivos para jogá-lo, e o fiz, este é só para explicar melhor sobre o jogo e sua jogabilidade (ah,vá! ¬¬).

Como disse anteriormente, as coisas são simples: as setas andam (não esqueçam que o cenário é 3D, ou seja, tem noção de profundidade), o B pula/corre, o A ataca/agarra, o Y alterna a interface Red/Dahak, e o X acessa o menu (de acordo com os botões de um DS), e sim, realmente concordo, a tela touch poderia ter sido muito mais usada, mas não se pode vencer todas... Com a interface do Red não dá pra se fazer muita coisa, só subir/descer escadas, paralisar oponentes, abrir baús e apertar botões. Já com o Dahak, basicamente se faz tudo com ele: agarra caixas, pula plataformas, e claro, batalha!

Os comandos de batalha, no começo, são básicos, agarrar – jogar – pular – arremessar, mas mais para frente, com a aquisição de Rings (a moeda do jogo), pode-se comprar peças para complementar seu mecha, aumentando ataque, defesa, velocidade, além de comprar atualizações e outras versões dos mesmos. A partir daí, as batalhas ficam mais, como posso dizer, interessantes... -w-

Depois de se terminar a história central, existem várias quests repetíveis, além de três áreas muito legais acessíveis depois de certo tempo no jogo. A primeira é o rinque de batalhas. Lá você pode socar todo mundo e ganhar uns Rings extras para comprar aquela peça legal. A segunda é a área de vôo, onde você escolhe algo parecido a um acessório de seu mecha, podendo voar com ele, e apostando corridas alucinantes. Se acha que as corridas são fáceis, é melhor pensar duas vezes, não peguei o jeito daquela coisa até agora. --‘


A terceira é a área de pesca. Sim, pesca mesmo. Lembram que eu disse que é possível capturar mechas? Bom, o esquema é mais ou menos este, e é aqui onde você faz isso. Algumas criaturas pegam peças de naves que afundam no mar de plasma e colocam em seu próprio corpo, como aquela espécie de siri que cola pedras em sua concha para se camuflar no fundo do mar. Mas aqui o intuito não é se camuflar, já que viram bichos enormes e difíceis de se puxar com a vara, dependendo da dificuldade. Se está de saco cheio de perder nas corridas, aqui é um bom lugar para desestressar. =3

Se tudo isso ainda não foi suficiente, e você acha que o jogo não vale a pena, posso apelar... Conhece a Famitsu? Sim, aquela revista sobre jogos muito famosa no Japão. Então, ela não avalia todos os jogos lançados por aquelas bandas? Sabe que nota deu para Solatorobo: Red The Hunter? Só 33/40, só isso. Acho que, para chegar quase à pontuação máxima, alguma coisa legal o jogo deve ter, no mínimo. A própria revista oficial da Nintendo, nos EUA, avaliou e deu 81%, se quiser é só dar uma olhada aqui. Outras revistas e sites de prestígio também avaliaram o jogo, e a média foi a mesma: de média alta para alta, todos elogiando a animação, gráficos e música, e a interação de todos eles com o jogador.

O dia-a-dia na Asmodeus, a nave de Red.

Bom, já chega, bajulei meu jogo favorito demais, assim todos vão começar a amá-lo também... >_> Brincadeira, quero mesmo que o jogo seja conhecido e difundido, pois é muito bem feito, merece ser reconhecido, e tenho certeza que te dará horas e horas de diversão.



Até mais pessoal! ^^/

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