Você
por acaso conhece este jogo? Já ouviu falar dele? Não? Bom, isso era esperado.
Agora, se você conhece o jogo, venha cá me dar um abraço, pois será a segunda
pessoa que já me falou que conhece.
Convidada
pelo meu colega Nick e agora fazendo parte dessa bagaça (no bom sentido, claro X3), venho falar deste jogo
que, surgindo de forma tão inesperada em minha vida, a marcou tanto a ponto de
se tornar meu RPG favorito e motivo de inspiração para muitas coisas.
Lançado
em 2010 (no Japão, no resto do mundo foi em 2011) para Nintendo DS, foi
considerada a sequência espiritual de Tail
Concerto (1998), de Playstation One. Sequência espiritual pois tem as
mesmas características, mas um não está diretamente ligado ao outro, nem é
possível saber qual acontece depois de qual. É um RPG de jogabilidade
consideravelmente simples, e por ser para DS, a tela Touch é pouco explorada,
mas isso não ofusca suas outras qualidades. Além de explicar cada um de suas
funções, aqui vou tentar listar 3 motivos para se jogar (além do fato de eu
estar falando do jogo, e acho que isso já é o bastante u.u):
Produtores
É da
Bandai gente. O jogo foi produzido e distribuído pela Bandai Namco!
PS: nos EUA foi distribuído pela XSEED
e na Europa pela Nintendo, mas ainda se vê o logo da Bandai Namco na
inicialização. ^^
Jogos
da Bandai não são de se deixar desejando em algo, peguemos como exemplo Tekken e o nostálgico Pac-Man. Ah, e Ace Combat também, não podemos esquecer do diviníssimo Ace Combat.
*U*


Além
da Bandai, também tem a CyberConnect2, que ficou responsável pelo
desenvolvimento. Você conhece o estúdio pela sequência do jogo .hack e Naruto Shuppuden. Ela, além de fazer animações espetaculares, ficou
responsável pelas aberturas, e olha, depois delas, tenho certeza que sua
vontade por conhecer o jogo aumentará. Mas vamos falar melhor disso adiante.

![]() |
Uma das várias cutscene maravilhosamente bem animadas e bem feitas |


Arte e musicalização
Hoje
em dia muitas pessoas só ligam para gráficos se estes fores realistas. Se os movimentos
do personagem não forem o mais próximo possível do real, o jogo não presta. É
claro que nem todo mundo pensa assim (glórias...), mas a primeira coisa que o jogo
impressiona no que diz respeito a gráficos é a abertura.
Duvidam?
Dêem uma conferida vocês mesmos:
Pensou que era de um anime, né? Pode falar que sim, pois eu pensei a mesma coisa, cheguei até a pesquisar, mas na verdade foi o método utilizado pela CyberConnect2, o mesmo usado em Tail Concerto.
Pensou que era de um anime, né? Pode falar que sim, pois eu pensei a mesma coisa, cheguei até a pesquisar, mas na verdade foi o método utilizado pela CyberConnect2, o mesmo usado em Tail Concerto.

Agora
a música. Ah, a música, tão bela, tão complexa, falando conosco de formas
diferentes.
Em alguns lugares, se você comprar o jogo, vêm junto um CD com parte da trilha sonora (meu sonho de consumo), e esta foi muito bem feita. Posso comparar às trilhas sonoras de jogos como The Legendo of Zelda, com direito a orquestra, e algumas músicas são até cantadas! A da abertura e a do encerramento, minha favorita, tem a letra que condiz com partes da história ou com um personagem, além de ter uma melodia maravilhosa.
Em alguns lugares, se você comprar o jogo, vêm junto um CD com parte da trilha sonora (meu sonho de consumo), e esta foi muito bem feita. Posso comparar às trilhas sonoras de jogos como The Legendo of Zelda, com direito a orquestra, e algumas músicas são até cantadas! A da abertura e a do encerramento, minha favorita, tem a letra que condiz com partes da história ou com um personagem, além de ter uma melodia maravilhosa.
Tanto arte quanto trilha sonora foram muito bem feitos, que encantam e surpreendem a cada instante, suprindo o que pode vir a faltar no jogo, coisa que vale a pena ser apreciada.
História
Se é
um RPG, tem que ter história, senão não pode ser chamado de RPG.
Aqui
você controlará um Caninu de 17 anos chamado Red Savarin nas ilhas flutuantes
de Shepherd Republic. Vamos deixar algumas coisas bem claras:
- O jogo se passa em uma era pós-apocalíptica, onde os humanos foram extintos
- Existem duas raças que dominam o mundo: os Caninus (furry’s baseados em cachorros) e Felinekos (furry’s baseados em gatos).
- As “nações” ficam em ilhas flutuantes sobre um mar de plasma mortal. Bacana, né? =3
PS: Não sabe o que
é um Furry? Criaturas humanóides com características de animais. Ok?


Uma Felineko e uma Caninu; deu ara entender a diferença agora?
Outro
aspecto que é legal ressaltar é que a tecnologia lá é bem avançada. Avançada a
ponto de se poder controlar, modificar e até capturar robôs, ou mechas, sem falar
que o único meio de transporte são as naves, claro. A maioria dos personagens
tem seus mechas, e o que você controla se chama Dahak. Sim, e aqui vemos outros
2 pontos importantes (e bem legais): você controla um personagem que controla
um mecha, ou seja, acaba controlando 2 de uma vez só. o/

Lá,
algumas coisas acabam saindo errado, como uma criatura gigantesca (gigantesca
mesmo! o_o’) surgir em meio ao mar e atacar a nave, fazendo com que Red tenha
que sair de lá às pressas, e outra é ele encontrar uma criança ferida, desacordada
no meio do caminho, se arriscando decidindo salvá-la.



Jogabilidade
Eu
disse três motivos para jogá-lo, e o fiz, este é só para explicar melhor sobre
o jogo e sua jogabilidade (ah,vá! ¬¬).
Como
disse anteriormente, as coisas são simples: as setas andam (não esqueçam que o
cenário é 3D, ou seja, tem noção de profundidade), o B pula/corre, o A
ataca/agarra, o Y alterna a interface Red/Dahak, e o X acessa o menu (de acordo
com os botões de um DS), e sim, realmente concordo, a tela touch poderia ter sido muito mais usada, mas não se pode vencer todas... Com a interface do Red não dá pra se fazer muita coisa,
só subir/descer escadas, paralisar oponentes, abrir baús e apertar botões. Já
com o Dahak, basicamente se faz tudo com ele: agarra caixas, pula plataformas,
e claro, batalha!
Os
comandos de batalha, no começo, são básicos, agarrar – jogar – pular – arremessar,
mas mais para frente, com a aquisição de Rings (a moeda do jogo), pode-se
comprar peças para complementar seu mecha, aumentando ataque, defesa,
velocidade, além de comprar atualizações e outras versões dos mesmos. A
partir daí, as batalhas ficam mais, como posso dizer, interessantes... -w-
Depois
de se terminar a história central, existem várias quests repetíveis, além de
três áreas muito legais acessíveis depois de certo tempo no jogo. A primeira é
o rinque de batalhas. Lá você pode socar todo mundo e ganhar uns Rings extras
para comprar aquela peça legal. A segunda é a área de vôo, onde você escolhe
algo parecido a um acessório de seu mecha, podendo voar com ele, e apostando
corridas alucinantes. Se acha que as corridas são fáceis, é melhor pensar duas
vezes, não peguei o jeito daquela coisa até agora. --‘




Se
tudo isso ainda não foi suficiente, e você acha que o jogo não vale a pena,
posso apelar... Conhece a Famitsu? Sim, aquela revista sobre jogos muito famosa
no Japão. Então, ela não avalia todos os jogos lançados por aquelas bandas?
Sabe que nota deu para Solatorobo: Red
The Hunter? Só 33/40, só isso. Acho que, para chegar quase à pontuação
máxima, alguma coisa legal o jogo deve ter, no mínimo. A própria revista
oficial da Nintendo, nos EUA, avaliou e deu 81%, se quiser é só dar uma olhada aqui. Outras revistas e sites de prestígio também avaliaram o jogo, e a média
foi a mesma: de média alta para alta, todos elogiando a animação, gráficos e
música, e a interação de todos eles com o jogador.
Bom,
já chega, bajulei meu jogo favorito demais, assim todos vão começar a amá-lo
também... >_> Brincadeira, quero mesmo que o jogo seja conhecido e
difundido, pois é muito bem feito, merece ser reconhecido, e tenho certeza que
te dará horas e horas de diversão.
Até mais pessoal! ^^/