Prepare-se para um longo texto. Hoje falarei de um jogo
recente que gerou muita polêmica entre os fãs. Falarei do Reboot da saga Devil
May Cry que foi lançado para PS3, Xbox 360 e PC. Esse review é dividido em duas partes. A primeira falará da série tradicional e a segunda do reboot!
A ORIGEM DE TUDO
A saga Devil May Cry iniciou-se no PS2 e foi desenvolvido
pela Capcom. Foi dirigido por ninguém mais, ninguém menos do que pelo japa
Hideki Kamiya! “Quem? Himequi Kamija?
Hikeji Jamyia? Quem é esse cara eu não... fffffff.....não consigo nem falar o nome dele!
Quem é esse cara?” Hideki Kamija foi o planejador de Resident Evil 1 e
diretor de Resident Evil 2. Nada de especial! Só estava envolvido em 2 super
hits da história dos games! Devil May Cry é no estilo Hack’n Slash que basicamente
significa que você usa sua lâmina pra estraçalhar a renca de inimigos que
querem te matar. Já existiam jogos assim entretanto esse foi o primeiro que
trazia esse tipo de combate em um ambiente completamente 3D. Os jogos eram
ambientados em cenários góticos e tinham uma trilha sonora esmagadora.
Obviamente foi um sucesso. Veja um gameplay da primeira missão de Devil May Cry 3 para PS2.
Bem, eu não vou ficar me prolongando e contar a história dos 4 jogos da série principal. Por isso falarei somente dos personagens principais que estiveram presentes nas franquias.
Dante – É o personagem principal. Dante é um caçador de
demônios. Cuida de casos sobrenaturais e possui um escritório chamado Devil May
Cry, daí o nome do jogo “Nãão me
diigaaa??”. Dante é filho de Sparda, um demônio ULTRA poderoso que
se rebelou contra os outros de sua raça para salvar a humanidade. Sparda se
casou com uma humana chamada Eva e o resultado disso tudo é Dante. Dante é um
cara muito zuero que tira sarro
dos seus inimigos na cara deles. Esse tipo de personalidade é o que o faz ser
tão amado pela legião de fãs espalhados pela Via Láctea. Ele luta com sua espada
Rebellion que foi dada pelo seu pai e suas duas pistolas Ebony e Ivory. Essas
são as armas principais dele. Ao longo da série ele usa várias armas peculiares
que ele vai coletando conforme o decorrer dos jogos. Por ser meio demônio e
meio humano, Dante é muito forte e extremamente ágil. Lâminas não são capazes
de mata-lo. Ele ainda conta com o Devil Trigger, que o deixa temporariamente na
forma de um demônio, aumentando consideravelmente seu poder.
Mundus – Mundus é o Antagonista principal do DMC1. No
passado ele alcançou o poder máximo no
mundo demoníaco. Ele planejou atacar o
mundo humano mas foi impedido por... tcham tcham tchaaaammm.... ESPARDA, pai de
Dante. Agora que ele está voltando em DMC1, Dante deve derrota-lo.
Bom, é isso que eu tive pra falar sobre os personagens. “Tá cara! Mas eu reparei uma coisa. Você não
falou de nenhum personagem do DMC2. Ta muito desatento hein...” Uhuuu!! Você reparou!! Muito bem!!
Nâo citei os personagens de DMC2 porque esse jogo é o mais
odiado entre os fãs. Sério. Pode ser ignorado. Confie em mim. Só digo isso.
Bem agora vamos partir para o assunto principal.
O REBOOT
Após esses quatro jogos a Capcom decidiu passar os direitos
de produção para uma empresa chamada de Ninja Theory. A própria Capcom pediu
para criar algo novo pois o DMC tradicional era coisa de japonês e de fato era.
Mesmo assim os fãs do mundo todo amavam. A Ninja Theory cumpriu a ordem da
Capcom e criou um Devil May Cry que fosse mais compatível com o ocidente. Isso
gerou mais polêmica do que mamilos.
Primeiro, o Dante. Agora ele é um rapaz de cabelo preto,
cortado. É só mais um cara comum a primeira vista. Só esse pequeno fato já fez
os fãs dispararem balas de adamantium no prédio da Capcom. Bom, por um lado é plausível
a revolta dos fãs. Afinal já estávamos acostumados com o Dante “tradicional”,
por outro lado, é ruim porque nem sequer viram o jogo e já estavam atirando
pedras pra cima dos produtores. Calma lá véio! Segundo, o “primeiro tease
trailer”:
Primeiro Trailer
Uma péssima primeira impressão foi passada aqui certo? Certo. Foi mesmo. Dante estava fumando. Aquele Dante que conhecíamos que era viciado em pizza e Sundae de morango agora está fumando. É de deixar a galera revoltada mesmo. Esse vídeo tem mais “dislike” do que “like”. Foi exatamente com essa apresentação que o jogo recebeu um péssimo conceito. Não é pra menos. Botaram um cara esquisito pra chuchu preso em uma sala. Daí esse mesmo cara dá umas “fumada” por aí e no final ele fala que é o Dante. Eu confesso que fiquei extremamente irritando quando vi também. Bom mas é fato que as coisas mudaram conforme o tempo foi passando. Novos vídeos foram liberados e a parte de Dante fumar foi retirada. Foram mostrados alguns gameplays e poxa, a coisa toda estava ficando muito boa. O combate parecia ser bem fluído e os gráficos eram excelentes. No final das contas tivemos um ótimo jogo. Vamos agora analisar os fatores.
Bom, agora estamos em uma ambientação ocidental hardcore.
Logo no começo nós vemos o Dante numa PARTY HARD e depois vemos ele levando
duas garotas para seu trailer para....... brincar de casinha. Então logo aí nós
podemos notar a mudança do Old Dante para o New Dante. O Old Dante, o cara que
apesar da atitude de tirar sarro e tudo mais, era um cara sério e de uma certa
forma centrado. Podemos ver isso claramente no DMC4. O New Dante é de uma certa
forma um “vagabundo” que mora num trailer, vai para baladas e brinca de médico
com as garotas “Não era de casinha??” Cale-se.
Certo, aí na manhã seguinte ele vê na TV um jornalista mostrando uma gravação da “Ordem”, um grupo de “terroristas”, onde um cara mascarado falava “Demônios, vocês foram descobertos” e coisa e tal. O jornalista da TV diz que esses terroristas dão enjoo e diz que Dante é o pior deles. Poxa! Dante nem sabe que parada é essa de terroristas... Mas enfim, logo saberemos porque.
Daí alguém bate na porta dele e ele vai lá todo peladão
atender. É sério. O cara tava peladão e quando atendeu ele vê uma jovem moça,
Kat. Ela diz que ele foi descoberto e aí o cenário começa a se transformar.
Dante estava entrando no limbo. O limbo é a coexistência do mundo real com o
mundo demoníaco, ou seja, um caos. No meio desse caos todo um grande demônio
caçador aparece para matar Dante e um monte de demônio o acompanha. É aí que o jogo
começa. Antes de falarmos do gameplay, Dante enfrenta esse caçador com a ajuda de Kat o guiando
através do limbo e depois acaba reencontrando seu irmão Vergil. Aqui você não é
oponente de Vergil como em DMC3 e sim seu aliado. Aliás, você se alia a ele no decorrer da história. Ele é o líder da “Ordem” e diz que o mundo em que eles vivem é dominado
pelos demônios. Os demônios estavam em todo o lugar: na televisão, nas bebidas,
no banco. Na minha humilde opinião essa foi uma boa sacada da Ninja Theory.
Representaram essas coisas como demônios. As bebidas, televisão, dívidas no
banco são coisas que realmente escravizam as pessoas. Voltando a história, o manda-chuva
dessa parafernalha demoníaca é quem??? QUEEEEMM? Mundus!! Ele é o dono do maior
banco do país e controla toda a raça humana com dívidas. Além disso ele
manipula a televisão e a fabricação das bebidas. Vergil explica para Dante que
Mundus foi o responsável pela Morte da sua mãe, Eva, que era um anjo, e a
punição eterna para seu pai, Sparda, que era um demônio. Durante o jogo, Dante
enfrenta os demônios para poder enfrentar Mundus. De uma forma extremamente
resumida é esse o roteiro. Não revelarei mais detalhes porque eu estaria
revelando demais. Vá jogar para saber.
GAMEPLAY
A essência é a mesma. Você anda, pula e arregaça os demônios
com sua espada Rebellion e suas pistolas Ebony e Ivory. O combate foi bem aperfeiçoado
e a possibilidade de combos é bem ampla logo no começo. Ela vai aumentando
conforme você consegue novas armas e
melhora as suas habilidades. Uma coisa nova é o controle da câmera.
Antes não tínhamos esse controle e agora temos o controle total. Os movimentos
de Dante podem ser evoluídos conforme você vai jogando e coletando “pontos”. O
combate vai ficando mais difícil conforme você progride por causa dos
diferentes tipos de inimigos que vão aparecendo. Alguns tem um ponto fraco
específico, outros não podem ser atingido com determinado tipo de arma. Tudo
isso vai deixando o jogo bem desafiador.
ELENCO
Dante - Agora é um jovem revolts rebelde que vive sozinho em um trailer. Desconhece sobre sua origem e sobre sua família. No decorrer das primeiras missões ele se alia à Ordem para derrotar Mundus.
Vergil - Irmão gêmeo de Dante. Ao contrário do irmão, Vergil é cuidadoso e calmo. É o líder da Ordem e hacker. Sabe todos os esquemas de Mundus e planeja diversas estratégias para derrota-lo.
Kat - A jovem Kat é uma humana comum que consegue visualizar o limbo. Foi salva por Vergil quando era mais jovem e aprendeu bastante com ele. É a guia de Dante em algumas missões.
Mundus - O cara que governa tudo através da dívida. Mundus é o supremo dessa bagaça e está tentando rastrear Dante a qualquer custo.
Tem mais? Tem. Só que não dá pra falar porque eu estaria revelando mais detalhes sobre a história e acabaria com a graça!
Vergil - Irmão gêmeo de Dante. Ao contrário do irmão, Vergil é cuidadoso e calmo. É o líder da Ordem e hacker. Sabe todos os esquemas de Mundus e planeja diversas estratégias para derrota-lo.
Kat - A jovem Kat é uma humana comum que consegue visualizar o limbo. Foi salva por Vergil quando era mais jovem e aprendeu bastante com ele. É a guia de Dante em algumas missões.
Mundus - O cara que governa tudo através da dívida. Mundus é o supremo dessa bagaça e está tentando rastrear Dante a qualquer custo.
Tem mais? Tem. Só que não dá pra falar porque eu estaria revelando mais detalhes sobre a história e acabaria com a graça!
TRILHA SONORA
Os jogos de Devil May Cry sempre foram marcados por possuírem
uma trilha pesada. Não foi diferente aqui. Toda vez que entramos em combate nós
ouvimos uma espécie de trash metal com uns berros grotescos. Há quem goste, há
quem não. Gosto não se discute. Fato é que a trilha combina bem dá uma ambientação
legal para o combate. Não ia ficar legal uma luta intensa e barulhenta tocando
um Bob Marley no fundo né...
FINALIZANDO...
O resultado final ficou ótimo. Eu mesmo quebrei a cara quando vi. Critiquei pra caramba e o presente que recebi foi um bom jogo. O problema é que ele é curto. Pra quem conhece os DMCs anteriores esse aqui não vai ser problema para terminar. Pelo menos por enquanto. Quando você termina o jogo é destravada uma dificuldade maior para jogar. E depois maior, e depois maior, e depois maior. Até que a última, chamada de Hell or Hell, qualquer dano que você levar você morre de primeira. É um belo de um desafio. Pra aqueles que são fãs incondicionais do DMC tradicional eu vos digo: Jogue como se fosse outro jogo e não um Devil May Cry. Vou deixar um vídeo do jogo para vocês.